Trajes pesados, chapéus, camisas com botões e algodão. Em tempos de mais uma Copa do Mundo, com promessas de muita tecnologia agregada, quem acompanha e é apaixonado pelo futebol atualmente talvez nem imagine como eram os uniformes esportivos há pouco mais de 40 anos.
Neste artigo, explicaremos como eram produzidas as tradicionais camisas de futebol e sua relação com o material sintético. Isto porque a inovação permitiu não apenas a transformação no mercado dos uniformes esportivos, mas também na forma como as chuteiras agregam qualidade e desenvolvimento para o esporte.
Se já é difícil anotar um gol normalmente, fazer isto utilizando um traje pesado e feito para outras ocasiões do dia também se torna ainda pior. No início da prática do futebol, quando este ainda engatinhava uma separação do rugby, os jogadores utilizam vestimentas pesadas, com camisas de botão, calças com cinto, casacos e até chapéus e cachecóis de cores diferentes. Estes acessórios inusitados serviam para identificar e diferenciar os times.
Além disso, no final do século 19, quando surgiram os árbitros e bandeirinhas, até eles utilizavam casacos escuros ou paletós durante as partidas de futebol. Neste momento, os jogadores já haviam passado a utilizar outras vestimentas, com camisas brancas ou coloridas. Com uma maior facilidade para identificar quem joga em qual time, foi possível alterar uma das principais regras do esporte: o impedimento. Até então, assim como no rugby, só eram permitidos passes para trás.
Na virada do século, os uniformes esportivos passaram por uma mudança com a entrada de outro material para a confecção dos trajes dos jogadores: o algodão. Ele permitiu a introdução de números, emblemas e mais elementos identificadores nos uniformes, além do desuso dos botões e golas grandes.
Por um lado, o uso do algodão na confecção dos materiais facilitou a prática do esporte. Por outro, dificultou. Isto porque o material é leve e confortável se comparado com os usados anteriormente, mas pesava demasiadamente quando absorvia o suor dos atletas ou quando chovia.
Que tal acrescentar a esta situação o peso das bolas e das chuteiras em couro que eram utilizadas à época? O resultado era um esporte praticado de forma muito física e pesada.
Ainda assim, o uso do algodão ou da malha do algodão perdurou por décadas, até ser substituído por um novo e revolucionário tecido no final da década de 1980: o poliéster. Este material introduziu uniformes extremamente leves, que não grudam no corpo dos jogadores e que ainda permitem criar formatos, desenhos e cores inovadoras nas peças, além de introduzir com mais facilidade os patrocínios. Já nos anos 1990 era perceptível a liberdade de criação que o poliéster permite. E ele seguiu inovando.
Quando os uniformes apresentavam dificuldade para absorver o suor dos atletas, foram desenvolvidas tecnologias que tornaram a sua aplicação ainda mais confortável. A evolução permitiu uma evaporação melhor do suor, além de uma sensação de frescor e leveza para movimentar o corpo. O resultado: um esporte praticado de forma mais alegre e que, cada vez mais, vem introduzindo técnicas e táticas para desenvolver o futebol que conhecemos.
O uso do poliéster, que é um material sintético termoplástico derivado do petróleo, também permitiu criar artigos com menor custo, tornando os uniformes esportivos mais acessíveis para que os torcedores também possam usar em seu dia a dia.
Esta evolução, principalmente a partir dos anos 1980, é resultado de muito estudo em laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento, que culminou em tecnologia aplicada tanto dentro como fora das quatro linhas. Um exemplo claro de material sintético desenvolvido para a prática esportiva é a Linha Advanced da Endutex Brasil.
Trata-se de uma linha com características semelhantes, com tratamento especial e altos testes de qualidade para agregar tenacidade e conforto em chuteiras e tênis para prática esportiva. Por isso, a Advanced também conta com a homologação dos maiores players do mercado esportivo.
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